domingo, 13 de março de 2011

Capítulo 8

Conforme o Nicolas foi crescendo e eu continuei com a idéia de que ele era autista, as pessoas começaram a me ouvir um pouco mais, pois começaram a notar algumas diferenças nele. Um dia, quando ele estava com 03 anos, ele estava na casa da minha mãe e todos os netos dela estavam lá (era um total de 05 na época, hoje são em 07 maravilhas de Deus!). Ele estava deslocado e quieto andando de um lado para o outro e não aceitou o convite de ninguém para brincar. De repente, ele chegou perto da minha mãe e começou a chorar, mas um choro tão sentido que minha mãe estranhou, uma vez que ninguém tinha batido nele ou se quer provocado ele. Ela olhou para minha cunhada e disse:
- Meu Deus, Roseni, meu filho tem algum problema...
(...)
O medo do desconhecido, a vergonha da sociedade, a ignorância no assunto, ou ainda a sensação de que você falhou são alguns dos sentimentos que se experimenta quando se está neste estágio. Depois que se aceita e começa a luta, os sentimentos são bem diferentes. Por mais que o “problema” seja difícil, as batalhas são mais amenas quando se aceita a guerra que está por vir. E acreditem, é muito mais fácil quando você aceita, levanta e vai lutar, do que ficar se lamentando e perdendo tempo com choramingos desnecessários e auto piedade. É bíblico: Levanta-te e anda!
*Leia mais no livro "Meu filho ERA autista" - informações: meufilhoeraautista@yahoo.com.br

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